Produzindo campeões

Conheça os incentivos dados ao esporte paralímpico no Brasil

Lei de Incentivo ao Esporte: uma das leis que beneficiam empresas que invistem no esporte.

Os gastos que um atleta paralímpico de alto nível precisa desembolsar para se manter no topo da modalidade em que pratica são altíssimos. São passagens aéreas, materiais, transporte e tempo de treino , o que demanda muita dedicação e gastos financeiros. Porém, de uns anos para cá, a situação passou por uma melhora significativa na questão de investimento, de infraestrutura e de incentivos para os esportes e isso tem dado esperança aos paradesportistas.

A mudança veio com a implementação dos incentivos olímpicos e paralímpicos por parte do Governo Federal a partir dos Jogos Paralímpicos de Sydney, em 2000. Nos anos seguintes foi criada a Lei Agnelo/ Piva, que fez com que os investimentos federais no paradesporto fossem incrementados ano após ano, além de incentivos ao surgimento de novos programas que melhorassem as condições técnicas e estruturais para que os atletas pudessem continuar representando bem o país nas mais importantes competições internacionais. Mas a grande mudança veio mesmo com a criação do Ministério do Esporte, como uma pasta única, em Janeiro de 2003 e assim, o esporte pôde enfim ganhar mais autonomia.

Depois disso, foi criado, em 2004, o programa Bolsa-Atleta, em 2006, a Lei de Incentivo ao Esporte; que concede benefícios a empresas que apoiem o esporte, e, finalmente, o Plano Brasil Medalhas, lançado em 13 de setembro de 2012. Tudo isso com um grande objetivo final: transformar o país em uma potência paralímpica.

A partir da escolha do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos e os Jogos Paraolímpicos de 2016, em 2 de outubro de 2009, o Ministério do Esporte passou a focar ainda mais no esporte paralímpico, visando aos Jogos de 2016, e a trabalhar para a melhoria da infraestrutura esportiva. O objetivo é deixar um legado não apenas para 2016, mas para as demais edições olímpicas e paraolímpicas.

Nesse cenário, as parcerias firmadas desde 2010 entre o Ministério do Esporte e as diversas entidades esportivas nacionais têm sido muito importantes para a preparação dos atletas. Os recursos estão permitindo que diversas modalidades construam ou reformem centros de treinamento, contratem comissão técnica multidisciplinar e equipem os locais de treino.

Os resultados de todas as ações do governo federal para o esporte brasileiro são visíveis. O esforço de investimentos e de implementação de políticas públicas terá impacto direto nos Jogos de 2016 e pavimentará o caminho de consolidação do Brasil como nação olímpica e paralímpica, com a democratização do acesso ao esporte e a plena integração do sistema desportivo nacional, passando pela base até ao alto rendimento. 

A expectativa é que todo esse trabalho que tem sido feito resulte em medalhas para o Brasil nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. É o que espera o Comitê Paralímpico Brasileiro e o Ministério do Esporte.Segundo as entidades, seria a forma do país justificar e compensar tudo que tem sido investido no esporte, além de dar uma alegria a mais para todo o povo brasileiro.